Não é exagero colocarmos a indústria automotiva ao lado do carnaval e do futebol como uma das grandes paixões nacionais. Pensando nisso, aproveitamos esse dia do automóvel para olharmos na direção do começo do cenário automotivo brasileiro, bem como para o futuro que nos aguarda.

O começo de tudo ocorreu ainda no governo Vargas, que tomou importantes medidas para o desenvolvimento industrial, como por exemplo, a proibição de importação de veículos montados e a imposição de alta taxação nas peças. Além disso, a instalação da Companhia Siderúrgica Nacional possibilitou a manufatura de peças e outros componentes vitais para a indústria automotiva.

Posteriormente, Juscelino Kubitschek também contribuiu adaptando a indústria brasileira para o desenvolvimento de tecnologias estrangeiras, o que permitiu o licenciamento do primeiro carro no Brasil: o italiano Isetta, em 1956. Outro fator importante deste governo foi a criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística com objetivo de viabilizar a produção de automóveis nacionais.

No começo da segunda metade do século XX, a paixão por automóveis já havia se instalado e foi então que a Volkswagen, GM, Ford e Fiat se consolidaram como as principais fabricantes do país.

A era dos polímeros na indústria automotiva

Nos anos 70, os polímeros ganharam espaço no mercado automobilístico, com o aumento do investimento no polo petroquímico. Daí em diante, o cenário se desenvolveu muito, com produtos plásticos apresentando altos índices de confiabilidade e vantagens sobre materiais tradicionais.

A presença dessas peças plásticas nos automóveis foi fundamental para a melhoria dos padrões de segurança, economia de combustível e flexibilidade da manufatura. Veja abaixo as principais vantagens da substituição das peças feitas comumente por outros materiais por polímeros:

  • Redução de peso;
  • Redução de emissão de CO2;
  • Redução de custos;
  • Redução de tempo de produção;
  • Menores investimentos em manufatura;
  • Aumento de resistência à corrosão;
  • Possibilidade de designs mais modernos;
  • Formatos mais complexos;
  • Excelente processabilidade;
  • Veículos mais silenciosos;
  • Melhor uso de espaço;
  • Aumento na segurança.

Uma revolução na indústria

A demanda pelo plástico na constituição da indústria automotiva a modificou completamente. A evolução natural do cenário, somada à necessidade de menores índices de emissão de CO2 valorizaram muito o polímero e, hoje, estamos prestes a presenciar novos reflexos nesse mercado.

Com a popularidade dos carros elétricos e a necessidade das grandes fabricantes de veículos de se adaptarem a essa realidade, uma nova demanda de torná-los mais leves surgiu no mercado, com o objetivo de melhorar a sua autonomia e aumentar assim a sua eficiência. E uma das estratégias para alcançar esse objetivo é reduzir o peso do motor. Para isso estuda-se construí-los com materiais não metálicos, mas sim de materiais plásticos devidamente reforçados com fibra.

Naturalmente, essa ambição ainda enfrenta muitos desafios, visto que um motor de alta potência é composto por uma estrutura extremamente complexa.

No entanto, atualmente, já se desenvolvem motores elétricos compostos por alguns materiais poliméricos. O que prova que, mesmo os metais utilizados para dissipar o calor, também podem ser substituídos por materiais plásticos de boa qualidade, que tem uma condutividade térmica mais alta.

Além disso, nestes motores, são usados plásticos termofixos reforçados com fibra, oferecendo assim muita resistência a altas temperaturas, bem como resistência a líquidos de arrefecimento agressivos.

Uma nova fase se inicia!

Os polímeros sempre fizeram parte dos saltos tecnológicos da indústria automotiva, porém haviam limites para a sua aplicação e o motor era uma dessas limitações. Mas, com o avanço da engenharia automobilística, essas barreiras vêm caindo e abrindo espaço para um novo horizonte, com uma prática bem diferente, mais econômica e ecologicamente correta.

No entanto, um material como esse, que demanda tanta resistência e produtividade, também necessita de um desenvolvimento o técnico para atender a especificação do projeto. A Compostos do Brasil, por exemplo, conta com consultores especializados, capazes de esclarecer suas dúvidas e trabalhar de acordo com o seu projeto, encontrando soluções para todas as suas necessidades.

Além disso, a Compostos do Brasil, como distribuidora nacional de produtos e insumos plásticos para indústrias de todos os setores, oferece produtos que vão desde elastômeros termoplásticos como TPE, TPV, TPO, TPU e TR, até a linha de plásticos de engenharia como POM, PBT, PA, entre outros.

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